quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

(...)

Há paraquedas.
Não sei ao certo. O quanto.
Pranto é nada. Sem o quê?
O sol é inconveniente.
A lua é nostálgica. Em meros pontos.
Se me faz um favor, gostaria de dizer.
Melhor, fazer.
Não sou do tipo de viver uma toada que não a minha.
Me faz mal.
O bem me faz mal, e às vezes bem. Ou o contrário.
Sei lá.
Chaplin tinha razão. Vivemos ao inverso.
Deveríamos nascer velhos e morrer num intenso orgasmo.
Sempre há a questão. Me desfazer dela é negar quem eu sou.
Humano.
Quanta coisa. Podia ser qualquer animal. Mas sou um sentimental.
Existe um botão no cérebro. Aperte e descubra como viver inconseqüentemente.
É sofrível, mas é uma bênção.
Se escrevo sem sentido, quer dizer que penso sem sentido.
E se penso sem sentido, vivo sem sentido e sinto sem sentido.
E se sinto sem sentido, amo, odeio, me revolto e me alegro sem o menor sentido.
Só conheço sentido na ciência, que é onde me faço são.
A vida não é ciência. É um amontoado de qualquer coisa.
Qualquer coisa desordenada e com o sentido que o seu dono quiser dar à ela.
Ponto.

Um comentário:

Lara disse...

Direção e sentido.
O jogo está empatado.
E vice-versa.