segunda-feira, 27 de julho de 2009

Hermetismo Pascoal

Não sei pronunciar.
Não me apetece o linear.

O agreste me é verde.

O baião é berço, forró-corredor.
Frevo do sangue, samba do bom.
Do choro um sorriso, o jazz do sertão.
Mar-à-catu! Pega baque solto desvira virado de cantigas miscelâneas.
For all!

... e
de repente um repentista repenteia versos cheios, grande teia, sem a lista, nem cartilha de poema.

A poesia do pentagrama.

As claves que desnorteiam as rimas.
Harmonia do contrário em si. Sem dó.
Lá a mi.
Soltas notas cores sonoras.
O som estrábico que dá visão ao mais cego sentimento.

Som Brasil, salve Hermeto!