quarta-feira, 1 de abril de 2009

(...) !...

A vida não pára,
não fala
só age,
interage o que diz.
Emudece o instante,
a razão,
a amplidão,
vasta de um nobre giz.
Calado,
atento,
me vejo autor
do espelho que for.
E vejo aberta a vereda que segue o curso que se há de ir.
Desfaço o embaraço do passo atrasado que faço desde quando sou aprendiz.

De que o nada é algo a dizer.
E se não o fosse, seria ser.
O nada é algo como o tudo é.
Mas um é vazio de tudo,
e outro é vazio de nada.
Um diz que o tudo é tudo,
e outro diz nada de nada.
Um fala de tudo um nada,
reflete o vazio de tudo.
De um todo uma parte,
parte do nada.