quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Mês da vacinação

Vamos lá. Você está doente. Muito. O corpo inteiro dói. Dói até onde não há corpo. Pra onde você vai? Resposta: para um hospital!
Pois bem. Ao chegar lá, irá procurar um médico, o vulgo "doutor". Na sua presença irá expor todas as tuas dores, respeitando as limitações do seu pobre vocabulário médico. O cara de branco vai te examinar. Coloca a pá de madeira na tua língua, pede pra dizer "aaaaah". Ele encosta aquele estetoscópio gelado nas suas costas e pede uma respiração profunda. Umas três vezes ao menos. O do jaleco senta na cadeira e te dá uma receita médica. O que ele receita? Resposta: uma vacina!
A vacina em geral é composta pelo próprio agente causador da moléstia. Estranho, né? E o engraçado é que cura.
Será?

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

(...)

Há paraquedas.
Não sei ao certo. O quanto.
Pranto é nada. Sem o quê?
O sol é inconveniente.
A lua é nostálgica. Em meros pontos.
Se me faz um favor, gostaria de dizer.
Melhor, fazer.
Não sou do tipo de viver uma toada que não a minha.
Me faz mal.
O bem me faz mal, e às vezes bem. Ou o contrário.
Sei lá.
Chaplin tinha razão. Vivemos ao inverso.
Deveríamos nascer velhos e morrer num intenso orgasmo.
Sempre há a questão. Me desfazer dela é negar quem eu sou.
Humano.
Quanta coisa. Podia ser qualquer animal. Mas sou um sentimental.
Existe um botão no cérebro. Aperte e descubra como viver inconseqüentemente.
É sofrível, mas é uma bênção.
Se escrevo sem sentido, quer dizer que penso sem sentido.
E se penso sem sentido, vivo sem sentido e sinto sem sentido.
E se sinto sem sentido, amo, odeio, me revolto e me alegro sem o menor sentido.
Só conheço sentido na ciência, que é onde me faço são.
A vida não é ciência. É um amontoado de qualquer coisa.
Qualquer coisa desordenada e com o sentido que o seu dono quiser dar à ela.
Ponto.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Eu quero dizer o seguinte: sabe a... então, tô...

Seria tudo tão mais simples, fácil e humano se não houvesse o senso de conseqüência. Quer dizer, todos fariam o que desse na telha sem precisar se importar com as conseqüências, mesmo porque as outras pessoas não se importariam. E as conseqüências - pois elas não deixariam de existir - não seriam levadas tão a sério. Pra ser sincero, não seriam levadas nada a sério. As pessoas iriam olhar para a conseqüência e dizer:

- "Veja o que aconteceu... Bom, agora tô com vontade de (...)"

Sabe... tanta piração à toa - leia-se fútil - começa a me dar náuseas. Bixo, esquece que existe... deixa quieto.
Meu, é só isso. Vou parar por aqui. Esse canal pode estar grampeado. Ou não. Seria até bom que estivesse... Esquece.